Ideia é que, dependendo das áreas, essa modalidade de trabalho seja ampliada. Discussão será levantada após a pandemia, diz secretário

O Dia
25/05/2020

A pandemia do coronavírus ‘forçou’ o serviço público do país a adotar um modelo de trabalho que já vinha sendo implementado aos poucos: o home office. Neste momento, pelo menos 52% dos 600 mil servidores da União estão cumprindo suas funções em casa. E a expectativa é que a experiência se amplie em âmbito federal depois que esse período passar, revelou à coluna o secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal do Ministério da Economia, Wagner Lenhart.

Com exceção de funções que exigem a presença do profissional, como nas áreas da Saúde e Segurança, entre outras, o debate sobre o trabalho remoto e a possibilidade de se adotá-lo em maior escala vai ganhar força. Antes da pandemia, essa modalidade já era experimentada, por exemplo, no INSS (desde 2018) e Tribunal de Contas da União (TCU), desde 2009. Já nos estados, alguns Tribunais de Justiça (como o do Rio) também adotavam o teletrabalho, ainda que de forma tímida.

“Primeiro, a gente fez medidas emergenciais para rapidamente se adaptar à modalidade que a gente tem. Mas a tendência é que a gente amplie esse modelo”, declarou Wagner Lenhart.

Ele ponderou que, apesar da intenção de o trabalho remoto ser uma alternativa pensada para servidores, só será colocada em prática mediante estudos e critérios.

“Evidentemente que (a adoção) tem que ser feita com todo critério, entrega de produtividade, mas é algo que a gente considera que faz parte do futuro e que a administração pública vai ter que enfrentar”, afirmou. “E vai ser positivo que a administração enfrente. É uma pauta que ganhou relevância”, acrescentou.

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