Profissionais de educação, saúde e segurança terão de refazer campanha com parlamentares para derrubar o veto e não ficar sem reajuste

Metrópoles
28/05/2020

O veto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) a exceções no congelamento do salários dos servidores até o fim de 2021 como contrapartida pela ajuda federal aos estados para lidar com o coronavírus reativou a mobilização de categorias que haviam sido contempladas por emendas no Congresso. Entre eles, estão professores e médicos.

O Congresso tem 30 dias para avaliar o veto presidencial até que a matéria comece a trancar a pauta, ou seja, nada mais poderá ser votado até que o assunto seja finalizado. Nesse período, sindicatos, federações e outras entidades pretendem fazer forte pressão sobre os parlamentares e tentar ganhar a opinião pública para a necessidade de se reavaliar as exceções.

Bolsonaro sancionou nesta quinta-feira (28/05) o projeto que prevê ajuda financeira de R$ 60 bilhões a estados e municípios.

Atendendo a orientação de seu “Posto Ipiranga”, o ministro da Economia, Paulo Guedes, o presidente vetou a possibilidade de serem retirados do congelamento até o fim de 2021 servidores da saúde; da educação; militares das Forças Armadas, policiais federais, rodoviários, ferroviários, civis, militares, penais e corpo de Bombeiros; técnicos e peritos criminais; agentes penitenciários; agentes socioeducativos; profissionais de limpeza urbana; e da assistência social.

O veto causou reações diferentes em cada categoria. Entre os professores, por exemplo, a repercussão está pesada pois, além do congelamento do salário em si, eles terão de enfrentar uma paralisação da contagem de prazos que garantem benefícios como progressões verticais. Eles tampouco poderão apresentar cursos de pós-graduação e especialização para conseguir reajustes por titulação.

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