Segundo Mansueto Almeida, a reforma da Previdência, em tramitação no Senado, ajuda, mas não é suficiente parar organizar contas públicas

O secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, afirmou em entrevista ao GLOBO que é preciso haver uma revisão dos gastos
obrigatórios, citando principalmente despesas com os servidores públicos, para tentar reequilibrar o Orçamento da União. O crescimento das despesas obrigatórias, como salários e aposentadorias , deixa cada vez menos espaço para o governo fazer investimentos e põe em risco serviços à população.

Segundo ele, neste ano, a despesa com a folha de pagamentos do governo federal está crescendo R$ 26 bilhões. A aprovação da reforma da Previdência ajuda, mas não será suficiente para organizar as contas públicas, disse Mansueto.

— Para mudar isso, não pode ter reajuste para servidor e tem de ter menos concurso público — afirmou, acrescentando que só a reforma da Previdência não será suficiente para diminuir as despesas obrigatórias.

Na sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o que o “Brasil todo está sem dinheiro” e que não “há maldade” no corte de gastos, ao justificar a suspensão de bolsas para 4.500 estudantes de graduação e pós-graduação.

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