O ministro-chefe da Casa Civil afirmou ao Jornal da CBN que a versão publicada no Jornal o Estado de São Paulo não será a apresentada pelo governo. “Eu asseguro que não é. E vocês vão ver, quando o projeto chegar, que ele é muito diferente do que está publicado no jornal”

GLOBO
05/02/2019

O ministro-chefe da Casa Civil Onyx Lorenzoni afirmou, nesta terça-feira (5) em entrevista ao Jornal da CBN, que a proposta da reforma da Previdência não será nos moldes que foram divulgados na imprensa. Na segunda-feira, o jornal O Estado de São Paulo publicou um texto preliminar da PEC, que propõe idade mínima de 65 anos para homens e mulheres se aposentarem e prevê tempo de contribuição de 40 anos para atingir 100% do benefício.

De acordo com Onyx, esse não será o projeto que será apresentado pelo governo. “Eu asseguro que não é. E vocês vão ver, quando o projeto chegar, que ele é muito diferente do que está publicado no jornal”, garantiu. Segundo o ministro, as equipes técnicas comandadas por Paulo Guedes trabalharam com quatro ou cinco textos alternativos desde o início de novembro. “Para nossa sorte, o vazador vazou o texto errado. Então estamos muito tranquilos em relação a esse episódio”, disse. 

O ministro falou ainda sobre a vitória de Davi Alcolumbre na disputa pela Presidência do Senado Federal. Na avaliação de Onyx, “o Davi do Senado é o Jair da eleição. O candidato improvável, que se abraça a uma série de compromissos que estão sintonizados com as urnas e vence”. Ele afirmou que a vitória do político do DEM é importante porque Alcolumbre é um candidato sintonizado com as ruas do Brasil.

Renan disse ainda Davi Alcolumbre, ao propor o voto aberto, sepultou a esperança petista de fazer do Senado uma resistência ao governo de Jair Bolsonaro. Na avaliação do ministro, a candidatura de Renan representava uma tentativa de estabelecer um bloqueio às medidas da atual gestão. 

Questionado sobre como o governo Bolsonaro irá negociar com Renan Calheiros, após o desgaste da eleição no Senado, Onyx disse que o governo tem uma postura de absoluto diálogo. “Passado o episódio eleitoral, […] nós temos um desafio que é resgatar o Brasil, reequilibrar o país fiscalmente, e eu não tenho a menor duvida que o MDB ‘do bem’ vai ajudar”, afirmou.

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