O FALSO CICLO DE GESTÃO OFERECIDO AOS ANALISTAS JUDICIÁRIOS.

Frequentemente, a federação sindical se diz a única e legítima representante dos mais de 130 mil servidores e servidoras do PJU e MPU.

Sustenta que o nível superior para outros cargos não modifica o cargo em sua essência mantendo uma linha de continuidade nas atribuições; diz q o nível superior representa a valorização da carreira como um todo e não gera prejuízos aos Analistas Judiciários, já que não houve equiparação remuneratória nem ascensão do cargo de Técnico para Analista e alega que dialoga e busca defender/impulsionar todas as demandas de todos os cargos, especialidades e ramos com a mesma disposição e entusiasmo.

Pois bem, vamos a análise das afirmações acima, considerando o Anteprojeto de Carreira do Poder Judiciário da União, protocolado em dezembro de 2023 no CNJ e STF.

No, ofício nº 005/2024secp, datado de 25 de janeiro de 2024 num documento de 32 páginas, não há qualquer proposta para a carreira dos Analistas e as únicas propostas, pela Federação, que mencionam a palavra Analista são prejudiciais à nossa carreira, a saber:

  1. Unificação das atuais Carreiras de Auxiliar Judiciário, de Técnico Judiciário e Carreira de Analista Judiciário em uma única carreira que abrangerá os cargos de Técnico Judiciário e Analista Judiciário, garantindo o reenquadramento dos Auxiliares Judiciários que ainda restam no cargo para o cargo de Técnico Judiciário (pág. 6 – item 1);
  2. Atualização, via alterações nas Portarias Conjuntas, das competências e atribuições dos cargos de analistas judiciários e técnicos judiciários em todas as suas áreas numa clara intenção de usurpação de atribuições dos Analistas Judiciários (pág. 7 – item 4);
  3. Ampliar a superposição parcial entre as tabelas de técnicos e analistas de forma a reduzir a atual diferença salarial entre os cargos, o que, obviamente, por limitações orçamentárias, traz um menor percentual de reajuste para a carreira de Analistas (pág. 8 – item 20);
  4. Adicional de qualificação apurado sobre o maior vencimento básico do cargo de analista para todos os cargos (pág. 9 – item 26);
  5. Estrutura da malha salarial com superposição de 5 a 7 padrões entre a tabela de técnico e a de analistas (pág. 10);
  6. Análise da demanda do Encontro Nacional de Carreira da superposição percentual da remuneração de 100/85/70 entre os cargos Analista/Técnico/Auxiliar (pág. 10);

Ou seja, num documento oficial da federação sindical, entregue ao STF e ao CNJ, com 32 páginas, não há uma única proposta para a valorização da carreira dos Analistas, apesar da referida federação afirmar que busca defender/impulsionar todas as demandas de todos os cargos, especialidades e ramos com a mesma disposição e entusiasmo.

Alguns podem dizer: mas estão oferecendo a remuneração do Ciclo de Gestão para os Analistas!

Neste documento explicativo da ANAJUS (O Falso Ciclo de Gestão Para Analistas) há uma análise sobre a remuneração do Ciclo de Gestão. No documento constam trechos do ofício nº 005/2024secp da federação sindical e tabelas que comprovam que a real proposta remuneratória para Analistas Judiciários, não é o ciclo de gestão.

Lembra-se que, o reajuste proposto é para início em 2026 e, considerando que nossos reajustes, via de regra, são parcelados em 3 ou 4 parcelas, os valores propostos para a remuneração dos Analistas, será implementado em 2029, aproximadamente.

Ressaltamos aqui, a importância de ler a análise explicativa feita pela ANAJUS (O Falso Ciclo de Gestão Para Analistas) sobre a remuneração do Ciclo de Gestão e como a proposta apresentada ao STF, não é ciclo de gestão.

Analisando o acima exposto, quem você acredita que, realmente, está disposto a defender a Carreira dos Analistas?

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