Redução, que afetaria quem ganha acima de R$ 10 mil ou R$ 15 mil, teria de ser aprovado por todos, inclusive por Guedes e juízes, que são contra

UOL
10/06/20

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou hoje que a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em defesa do corte de salários de senadores e deputados federais para a continuidade do auxílio emergencial de R$ 600 à população de baixa renda foi uma “provocação”, ainda que democrática.

Isso porque Maia acredita que Bolsonaro sabe que apenas o corte nos rendimentos dos parlamentares não é suficiente para cobrir o orçamento necessário à prorrogação do auxílio. A ajuda da União em meio à pandemia deve ser estendida por mais dois meses, além dos três iniciais. A dúvida hoje é quanto ao valor do auxílio. O governo prefere que cada nova parcela seja reduzida para R$ 300, enquanto o Congresso tende a defender a manutenção de R$ 600.

“Ele fez a provocação, democrática: ‘olha, dou mais dois [meses] de R$ 600, até de R$ 1 mil, se cortar o salário dos deputados’. É claro que foi uma provocação, porque claro que o presidente sabe que os custos de dois meses [de auxílio] são de R$ 100 bilhões e o salário dos deputados por 13 meses, com 13º [salário], sai R$ 220 milhões”, disse Maia.

Ontem, Bolsonaro declarou que “tem parlamentar que quer R$ 600. Se tirar dos salários dos parlamentares, tudo bem, por mim eu pago até R$ 1 mil.”.

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