As emissoras de televisão fariam isso por interpretar as decisões em linguagem esportiva ou de guerra, diz o estudo, mencionando vencedores e perdedores e discutindo táticas e estratégicas jurídicas
Conjur
05/07/2018
Publicado pelo jornal Political Communication, o estudo “Cobertura da Mídia e a Aprovação Pública da Suprema Corte dos EUA” conclui que a instituição perdeu apoio popular nas últimas décadas por culpa da televisão. De acordo com o estudo, o noticiário e os debates na televisão frequentemente retratam as decisões da corte como políticas ou insinceras.
As emissoras de televisão fariam isso por interpretar as decisões em linguagem esportiva ou de guerra, diz o estudo, mencionando vencedores e perdedores e discutindo táticas e estratégicas jurídicas. Como exemplo, cita as expressões “ganhou a batalha”, “ataque”, “o lado perdedor”, “acontecimento inesperado” e “caiu como uma bomba”.
Os autores, o professor de Ciência Política da Universidade Estadual do Colorado Matthew Hitt e a professora de Comunicação de Massa da Universidade Estadual de Louisiana Kathleen Searles se vangloriam de terem sido “os primeiros a encontrar prova de culpabilidade no misterioso declínio do apoio público à corte na era moderna”.
E chegam a uma conclusão inusitada: “Quem conhece a corte gosta dela, quem acompanha a cobertura televisiva da corte não gosta dela”.
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