Paulo Preto, operador do PSDB, foi beneficiado por decisão do ministro, pela segunda vez, durante audiência de custódia
JOTA
30/05/2018
A procuradora regional da República Adriana Scordamaglia, integrante da Força Tarefa da Lava Jato em São Paulo, afirmou que a decisão do ministro do Supremo Tribunal (STF) Gilmar Mendes de soltar o ex-diretor da Dersa Paulo Preto alimenta a sensação de impunidade.
A fala depois da audiência de custódia da prisão de Paulo Preto, que recebeu a notícia de sua soltura antes mesmo de seu final. “Foi uma audiência sui generis, que foi atropelada ao seu final com uma liberdade concedida pela última instância”, criticou a procuradora regional da República.
Para ela, houve “supressão das instâncias já que nós temos um tribunal e o Supremo Tribunal Federal é a ultima instancia a que os réus devem recorrer”.
Segundo Adriana, os réus tiveram uma reação de felicidade “porque o direito de liberdade deles tinha sido reassegurado por uma decisão de ministro que não faz parte da relação processual a qual estamos integrando”.
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