Ministro descartou o corte na remuneração dos funcionários federais durante a crise, já que o presidente Bolsonaro não aceitaria falar nisso.
Da Redação,
Metrópoles
05/04/2020
Por conta da crise econõmica provocada pela pandemia do novo coronavírus, 0 ministro da Economia, Paulo Guedes, defendeu o congelamento de salários de servidores públicos por dois anos. Ele descartou o corte na remuneração dos funcionários federais durante a crise, já que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) não “aceita falar disso”. São informações de O Globo.
As declarações foram feitas em uma reunião por videoconferência com deputados do DEM, neste domingo (05/04). O encontro foi fechado para o público, mas a reportagem obteve os relatos de parlamentares que participaram do encontro.
Guedes citou um risco deflacionário em um eventual corte de salários. Mas afirmou que o setor público precisa dar exemplo e, para isso, seria necessário “congelar os salários durante dois anos”.
Segundo os relatos, Guedes afirmou que a economia com essa medida seria a mesma de promover cortes salariais, mas sem risco de isso gerar uma deflação.
Sem redução
A equipe do ministro chegou a escrever uma proposta de emenda à Constituição (PEC) para cortar em 25% os vencimentos dos servidores, com proporcional redução de jornada de trabalho. Bolsonaro, porém, não aceita tratar desse assunto, disse o ministro, segundo fontes.
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