O deputado Carlos Veras (PE) considera a medida privilegia banqueiros e despreza o servidor público e diz que a exceção feita aos profissionais de saúde é “falaciosa” porque só perdura durante a pandemia.
NE10 – Blog do Jamildo
03/05/2020
Depois de passar pelo Senado, neste sábado, a Câmara dos Deputados deve votar nesta segunda-feira (4) as modificações feitas pelo Senado ao projeto de lei complementar que concede socorro financeiro aos estados (PLP 149/19).
Entre as alterações está a imposição de congelamento de salários e carreiras de todo serviço público (federal, estadual, distrital e municipal), incluindo auxílios e benefícios de qualquer natureza, até 31 de dezembro de 2021, prevista no art. 8º do Substitutivo.
Ainda está prevista vedação para a realização de concurso público no mesmo período, ressalvadas as reposições de cargos efetivos vagos.
“Somos totalmente contra a medida, que é uma bandeira da nefasta política econômica do governo Bolsonaro e de seu ministro da Economia, Paulo Guedes, que privilegia banqueiros e despreza o servidor público”, disse Carlos Veras, deputado federal de Pernambuco. “A ressalva feita aos profissionais de saúde e de assistência social é falaciosa, pois somente se aplica durante a vigência da calamidade pública decorrente da COVID-19, que tem seu término estabelecido em 31 de dezembro de 2020. Votaremos e atuaremos para derrubar todo o art. 8º, mantendo nosso compromisso e defesa do serviço público”, acrescentou.
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