Acordos passaram a ser celebrados de forma virtual, diminuindo a quantidade de ações ajuizadas e desafogando as demandas da advocacia

Metrópoles
25/06/2020

A propagação do coronavírus no país, nos últimos meses, afetou em cheio diversas profissões, que precisaram tomar medidas para conter a pandemia. É o caso das carreiras ligadas à Justiça, como a advocacia. Apesar das mudanças inesperadas e abruptas, contudo, o Judiciário encontrou outras maneiras de atuar, sem colocar em risco o isolamento social indicado pelas autoridades.

O atual cenário é desafiador para os profissionais do direito, já que os tribunais estão funcionando remotamente. Segundo especialistas da área, no entanto, a internet se mostrou uma verdadeira aliada para a rotina dos advogados e juízes e para a defesa de interesses dos cidadãos.

Um dos pontos indicados pelos profissionais do direito como “um sucesso” em meio à crise de coronavírus é a resolução de conflitos de forma pacífica. Ou seja, sem a judicialização de demandas. Nesse caso, as partes participam de uma videoconferência, onde discutem um acordo, sem a necessidade de entrar com uma ação judicial. Só em abril e maio foram cerca de 14 mil acordos assim.

Acúmulo de ações

Segundo a advogada Ana Tereza Basílio, sócia do Basílio Advogados, a alternativa encontrada para a resolução de conflitos desafoga as demandas. “A mediação e arbitragem passam a ser melhores opções, a depender das demandas, porque o Judiciário já está com acúmulo de ações. É melhor para o cidadão ter seu problema resolvido de forma célere e ainda econômica”, afirmou.

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