Protestos do Dia do Trabalho reuniram cerca de 1 milhão de pessoas, nas contas de entidades sindicais. Elas prometem parar o país especialmente contra a reforma da Previdência
METRÓPOLES
01/05/2019
Em celebrações conjuntas pelo Dia do Trabalhador nesta quarta-feira (01/05/2019), as centrais sindicais do país convocaram uma greve geral, aprovada durante os atos e já marcada para 14 de junho. O mote da paralisação de trabalhadores é o repúdio à proposta de reforma da Previdência, enviada pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) ao Congresso Nacional. A Câmara dos Deputados prevê a votação do texto no plenário em meados de junho.
De acordo com os organizadores dos atos deste Dia do Trabalho, a festa de 1º de maio em São Paulo reuniu cerca de 200 mil pessoas no Vale do Anhangabaú, região central da capital paulista. Pelo país, o número estimado pelas centrais sindicais foi de mais de 1 milhão de pessoas nas ruas.
Além de São Paulo, também foram registrados atos pelo Dia do Trabalho e contra a reforma da Previdência em Brasília (DF), no centro do Rio de Janeiro (RJ), em Teresina (PI), Maceió (AL), Salvador (BA), Recife (PE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e em cidades do interior de diversos estado do país.
Durante o ato em São Paulo, o presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (SD-SP), afirmou que os partidos do Centrão discutem o apoio a uma reforma da Previdência que não garanta a recondução de Jair Bolsonaro ao poder. “O que estamos discutindo dentro do Centrão é que precisamos fazer uma reforma que não garanta a reeleição de Bolsonaro”.
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