A ministra Rosa Weber tomará posse no dia 15 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), passando o Brasil a ter, pela primeira vez, cinco mulheres no comando das principais instituições jurídicas do país, ainda que por um breve período de apenas um mês
Portal do Magistrado
28/07/2018
O dia 15 de agosto de 2018 está marcado para se tornar uma data histórica. Com a posse da ministra Rosa Weber na Presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o Brasil passará a ter, pela primeira vez, cinco mulheres no comando das principais instituições jurídicas do país, ainda que por um breve período de 1 mês. As outras quatro mulheres integrantes desse grupo são a ministra Cármen Lúcia, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra Laurita Vaz, Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raquel Dodge, Procuradora-Geral da República (PGR), e Grace Mendonça, primeira Advogada-Geral da União (AGU).
As outras quatro mulheres integrantes desse grupo são a ministra Cármen Lúcia, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a ministra Laurita Vaz, Presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Raquel Dodge, Procuradora-Geral da República (PGR), e Grace Mendonça, primeira Advogada-Geral da União (AGU).
Durante a Primeira Conferência Nacional das Procuradoras da República, em junho de 2018, a ministra Cármen Lúcia e a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, destacaram a necessidade de ampliação da representação feminina em grandes espaços de poder. Isso porque, muito embora as mulheres estejam em maior número nas carreiras jurídicas, em sua maioria permanecem na parte mais baixa da estrutura organizacional das instituições, em postos sem poder de decisão.
Esse fenômeno é conhecido na literatura especializada por labirinto da liderança, que nada mais é do que a segregação hierárquica ou vertical de gênero no mercado de trabalho, em razão da complexidade e da pluralidade de obstáculos encontrados pelas mulheres para alcançar postos de comando. Um resultado da omissão seletiva pela qual ainda passam as mulheres no Brasil e no mundo.
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