Segundo a publicação, Paulo Augusto de Araújo Boudens e Luiz Carlos Kreutz, ambos funcionários da Presidência, haviam feito um requerimento para serem efetivados no Senado em 2015

JOVEM PAM
16/04/2019

Em sigilo, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tentou efetivar dois afilhados políticos sem passar pelo concurso da Casa. A informação é do jornal Metrópoles, que teve acesso a um documento sigiloso do processo.

Segundo a publicação, Paulo Augusto de Araújo Boudens e Luiz Carlos Kreutz, ambos funcionários da Presidência, haviam feito um requerimento para serem efetivados no Senado em 2015. O documento, no entanto, só foi despachado pela diretora-geral da Casa, Ilana Trombka, no início de abril, três meses após Alcolumbre tomar posse na Mesa.

Trombka justifica o ato com uma decisão de 2017 do Tribunal de Contas da União, atestando que “é lícito, em tese, estender tal direito a servidores que, embora ainda não tenham obtido o reconhecimento administrativo, mantêm, até hoje, vínculo ininterrupto de trabalho com o Senado: sob o regime celetista; ou ocupando cargo em comissão; ou ocupando cargo efetivo por determinação judicial provisória”.

Os dois funcionários já haviam ocupado posições na Câmara, quando Alcolumbre ainda era deputado.  Paulo Boundens, inclusive, fazia parte da equipe do agora presidente do Senado. Atualmente, seu salário na Casa é de R$26.956,86. Luiz Carlos Kreutz recebe R$17.992,56

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