Valor arrecadado com o corte representaria menos de 0,04% dos R$ 50,9 bilhões gastos com cada parcela do benefício, que deverá ser estendido pelo governo federal

GaúchaZH
11/06/20

O corte de salário de deputados e senadores cobrado pelo presidente Jair Bolsonaro em uma provocação ao Congresso não pagaria nem R$ 0,25 por mês aos beneficiários do auxílio emergencial do coronavírus. Mesmo se os congressistas aceitassem zerar suas remunerações, a economia seria de apenas R$ 20,1 milhões mensais.

Esse valor representa menos de 0,04% dos R$ 50,9 bilhões gastos com cada parcela do benefício, que deverá ser estendido pelo governo federal. O percentual cobriria apenas R$ 0,24 para cada brasileiro atendido pelo auxílio. A prorrogação desse programa, que figura entre as maiores despesas lançadas na pandemia, abriu uma disputa entre o Palácio do Planalto e o Congresso.

Na terça-feira (9), Bolsonaro ironizou deputados e senadores que gostariam de manter o benefício no valor de R$ 600 para as próximas parcelas. O presidente reforçou que a proposta do governo, até o momento, é de fazer dois novos pagamentos, mas num patamar menor, de R$ 300.

— A ideia da equipe econômica, e minha também, é de duas parcelas de R$ 300. Tem parlamentar que quer R$ 600. Se tirar dos salários dos parlamentares, tudo bem, por mim eu pago até R$ 1 mil — afirmou.

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