Doações foram viabilizadas por meio do projeto SALVE O SOM e intermediadas pelo voluntariado do Senado, a Liga do Bem

SINDILEGIS
ADRIANA MENDES
04/05/2020

As lives musicais do SALVE O SOM, iniciativa do Sindilegis, já trouxeram mais que alegria e arte para um grupo de pessoas do Núcleo Rural Córrego do Arrozal, próximo a Planaltina, que são assistidas pela ONG Vila Samaritana. Na última terça-feira, 28/04, a entidade recebeu a doação de cinco máquinas de costura e uma máquina para corte de tecidos que devem ajudar a mudar a realidade social das famílias assistidas por ela. A organização atua na recuperação de dependentes químicos e na assistência à pessoas em situação de rua. Os equipamentos serão utilizados na capacitação os internos e oferecendo a oportunidade de trabalhar mesmo durante a crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19.

A ação é resultado do projeto SALVE O SOM, “Juntos pela música e pela vida”, realizado pelo Sindilegis em parceria com o SindjusDF, Fonacate e Legis Club Brasil, com o apoio da agência Fermento, do Sicoob Legislativo, portal Metrópoles, ASA-CD, cerveja Quatro Poderes e Paris 6.  A ação de doação foi viabilizada pelo voluntariado do Senado Federal, a Liga do Bem, que trabalha em parceria com a organização. A servidora Patrícia Seixas, coordenadora do grupo voluntário, destaca a importância da parceria do SALVE O SOM e que possibilitará à Liga e Villa Samaritana colocar em prática um projeto ambicioso. “Nossos voluntários irão capacitar a equipe técnica e de apoio, além dos internos, a costurar e cortar. Eles vão nos ajudar na confecção de 5 mil máscaras que serão doadas. Vamos empoderar essas pessoas com capacitação profissional”, explicou Patricia.

A diretora de Benefícios do Sindilegis, Fátima Mosqueira expressou a admiração que o trabalho realizado pela Villa Samaritana inspirou na diretoria da entidade. “Histórias de superação como as que presenciamos aqui tocam fundo em nossos corações. A equipe da Villa trabalha com afinco e dedicação para assistir e apoiar pessoas doentes e sem lar. Nós, do Sindilegis  também seguimos premissas de colaborar com ações transformadoras. O apoio, principalmente das mulheres que compõem o corpo técnico dessa ação merecem reconhecimento e apreço”, afirmou.

O presidente e fundador da Villa Samaritana, Gustavo Simão explicou que a organização está centrada na prevenção e tratamento de dependentes químicos, com o oferecimento de alimentação e banho quente à população de rua e o atendimento em comunidade terapêutica. “Nós buscamos a reintegração social destas pessoas de maneira digna, cooperando para que encontrem novas oportunidades de trabalho ou retornem para seus lares. Para isso, trabalhamos com foco em dois pilares: combate às drogas e transformação comunitária, além da promoção de cultura, esporte e lazer para as crianças das famílias internas”.

O isolamento social recomendado pela pandemia de Covid-19 expôs o público assistido pela ONG a um perigo ainda maior. Pensando em minimizar os impactos da crise sanitária na vida de pessoas em situação de rua, a Villa Samaritana alugou uma casa para abrigar essas famílias. As pessoas acolhidas passam por um processo de triagem em um espaço, onde permanecem um período de 15 dias, antes de serem encaminhadas para um alojamento na Villa, onde podem receber capacitação profissional e tratamento para dependentes químicos.

Sobre o SALVE O SOM

 O projeto SALVE O SOM, uma iniciativa inédita no País, é resultado da parceria do Sindilegis com Sindjus, Fonacate, LegisClub, Sicoob Legislativo, ASA-CD, Ascade, Liga do Bem, Quatro Poderes, Metrópoles, Paris 6 e Fermento. O projeto, aconteceu dos dias 27 a 30 de abril e conta, ao todo, com a apresentação de doze artistas da Capital, que fazem lives transmitidas pelos canais do Youtube e do Instagram do Sindilegis, com arrecadação de recursos para ajudar os profissionais da cadeira produtiva da arte, em Brasília.

A partir do slogan “Juntos pela música e pela vida”, o SALVE O SOM está aberto à adesão de empresas e apoiadores sensíveis à causa. As contribuições poderão ser feitas em dinheiro ou em produtos como alimentos não perecíveis, itens de higiene, produtos de limpeza e máscaras. Da arrecadação em dinheiro, 70% será rateada entre os artistas participantes do projeto, seus produtores e técnicos, enquanto 30% será destinada à compra de cestas básicas e máscaras.

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