Sindilegis promove, em parceria com outras entidades, uma série de lives com o objetivo de gerar renda para os músicos de Brasília e suas equipes e arrecadar donativos para pessoas em situação de vulnerabilidade
SINDILEGIS – A serviço do Brasil
22/03/2020
O segmento de arte, cultura e entretenimento foi o primeiro a ser impactado pela crise econômica decorrente da COVID-19 e, sem dúvida, será o último a sair. Foi pensando em alternativas para os profissionais dessa área que o Sindilegis, o Sindjus-DF, o Fonacate e o Legis Club Brasil se uniram para realizar, com o apoio da agência Fermento e do Sicoob Legislativo, o projeto SALVE O SOM. “Enquanto os artistas nacionais continuam faturando com o patrocínio de grandes empresas às suas lives, a realidade para a maioria de nossos músicos e trabalhadores da cultura é outra. Os talentos de Brasília precisam, mais do que nunca, do nosso apoio”, diz Petrus Elesbão, presidente do Sindilegis.
A iniciativa, inédita no País, acontecerá nos dias 27, 28, 29 e 30 de abril e contará com a apresentação de doze artistas da Capital. Todos eles receberão um cachê simbólico pago pela organização e o complemento virá por meio de doações em dinheiro, abertas tanto para empresas quanto para pessoas físicas. “Esses primeiros quatro dias servirão como piloto. Queremos prestigiar o maior número de artistas possíveis, dos mais variados gêneros, e suas equipes”, revela Carlos Grillo, sócio-diretor da Fermento, responsável pela produção do evento.
A partir do slogan “Juntos pela música e pela vida”, o SALVE O SOM está aberto à adesão de outras empresas e apoiadores sensíveis à causa. As contribuições poderão ser feitas em dinheiro ou em produtos como alimentos não perecíveis, itens de higiene, produtos de limpeza e máscaras. Da arrecadação em dinheiro, 70% será rateada entre os artistas participantes do projeto, seus produtores e técnicos, enquanto 30% será destinada à compra de cestas básicas e máscaras. A meta inicial, segundo os organizadores, é doar mil cestas básicas e 5 mil máscaras.
“Nossa meta é ousada. Por isso, decidimos apoiar não apenas nos custos operacionais do projeto e contribuições aos artistas, como também aportar recursos para aquisição de cestas básicas, máscaras e máquinas de costura”, revela Costa Neto, do Sindjus-DF. “Inclusive, uma das ações nesse sentido prevê a compra de 5 máquinas de costura e de tecidos para o projeto da Liga do Bem, capitaneado por servidores do Senado, que gera trabalho e renda para pessoas em situação de rua. A ideia é que, nesse momento, eles se dediquem à produção de máscaras contra a propagação do coronavírus”, completa Erivan Carlos de Carvalho, do Legis Club Brasil.
Desde a sua inauguração, há 60 anos, Brasília sempre acolheu e projetou grandes talentos da música brasileira. Nesse sentido, o SALVE O SOM pretende preservar e, sobretudo, garantir a continuidade dessa história, criando um ambiente alternativo de divulgação e monetização, tendo como foco a valorização e o sustento dos próprios artistas e suas equipes. Aliás, uma lógica que diferencia o projeto das lives estreladas do mainstream, que partem do prestígio de grandes nomes do show business para arrecadar recursos para instituições de caridade. “Os brasilienses tem orgulho desse legado, que conta com o rock dos anos 80 e 90 e o Clube do Choro, por exemplo. Por isso representantes de servidores dos três Poderes estão empenhados em criar essa rede de solidariedade para defender esse patrimônio da cidade e também ir em socorro de quem mais precisa”, explica Rudinei Marques, do Fonacate.
SOBRE O SINDILEGIS
Criado há 31 anos para representar os servidores da Câmara, do Senado e do Tribunal de Contas da União, o Sindilegis colocou para si o desafio de reinventar o sindicalismo no país, tornando-se o primeiro “Sindicato 5.0” do Brasil. A aposta na criatividade, no uso da tecnologia e na adoção de ferramentas de inteligência e dados começou a cerca de dois anos e tem sido relevantes para gerar ainda mais valor não só para os filiados, mas para toda a sociedade. A realização do projeto Salve o Som é mais um passo nesse sentido.
A transmissão dos shows acontecerá pelos canais do Youtube e do Instagram do Sindilegis.
PROGRAMAÇÃO
– Segunda, dia 27/04
18h às 19h15 – Rogério Midlej
19h45 às 21h – Philippe Seabra
21h30 às 22h45 – Marvyn
– Terça, dia 28/04
18h às 19h15 – Dhi Ribeiro
19h45 às 21h – Brícia Helen
21h30 às 22h45 – Gleno Rossi
– Quarta, dia 29/04
18h às 19h15 – Marcelo Coisa Nossa
19h45 às 21h – Sr. Gonzales
21h30 às 22h45 – Hudson e Felipe
– Quinta, dia 30/04
18h às 19h15 – Márcio Marinho
19h45 às 21h – Surf Sessions
21h30 às 22h45 – Victor Vitrola
SERVIÇO
O projeto Salve o Som aceitará doações em dinheiro e em produtos e conta com três canais de participação:
– Para doações em dinheiro:
Banco 756 – Sicoob
Agência 4259
Conta 3.278-6
CNPJ 03.656.493/0001-00
– Para doações de alimentos e outros produtos:
Ricardo Gomes (Sindilegis)
(61) 99824-8528
Marcos França (Sindilegis)
(61) 98156-8381
Adriana Mendes (Sindilegis)
(61) 98248-8541
Cristiane Lacerda (SINDJUS-DF)
(61) 99175-0135
Samuel Elias (SINDJUS-DF)
(61) 99119-5945
– Para participantes do Sindilegis Mais:
Se você é filiado ao Sindilegis e já se cadastrou no programa de relacionamento Sindilegis Mais, também poderá doar uma parte do seu saldo direto pela plataforma.
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