Pressione o seu senador contra o congelamento de salários e ajude a combater a pandemia

Cada analista tem a missão de enviar e-mail para os senadores como forma de pressão para derrotar a proposta de congelamento de salários dos servidores públicos que deverá colocada em votação no próximo sábado, 2 de maio.

Anajus Notícias
30/04/2020

A partir desta quinta-feira, 30/04, os servidores públicos de modo geral devem fazer uma mobilização para pressionar os senadores a votar contra a proposta de congelamento de salários.  A Anajus considera a ação indispensável para derrotar a proposta apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e que passou a contar com o apoio do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP),.

A necessidade dessa investida junto aos senadores tornou-se urgente em razão de o presidente do Senado pretender inserir a proposta no projeto de socorro a Estados e municípios, a ser colocada em votação no próximo sábado, 2 de abril. É um dia depois ao feriado do  Dia do Internacional do Trabalho, em que os trabalhadores do serviço público e da iniciativa só têm a comemorar a união para deter novos ataque aos direitos da classe.

Deverá ser aumentada a pressão dos servidores públicos especialmente contra o presidente do Senado porque ele de ofereceu para relatar a matéria, jogando o peso do cargo que exerce para atacar os servidores público em plena escalada da pandemia do novo coronavírus no País,.

É importante enviar mensagens aos senadores e reforçar o agravamento que a proposta trará atingindo aqueles que estão na linha de frente no combate ao Covid-19, mesmo com  o risco de perder a própria vida, e sob o ostensivo ataque do ministro da Economia, Paulo Guedes.

A Anajus sugere o envio da seguinte mensagem:

Quem vota contra o congelamento de salários
fortalece a luta dos que combatem a pandemia

O senador Davi Alcolumbre dobra-se ao ministro da Economia, Paulo Guedes, para apequenar os serviço públicos a favorecendo a expansão da nova praga com mais corpos e corpos lançados em covas comuns após serem retirados de caminhões-frigoríficos

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), agendou votar no próximo sábado, dia 2 de maio, o substitutivo ao Projeto de Lei Complementar 149/2019, que prevê socorro a Estados e municípios. A pretexto de deter a escalada da pandemia do novo coronavírus, mais uma vez os servidores públicos são insultados e humilhados pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, como se fossem vermes parasitas a corroer a máquina estatal. Ora, o mais justo seria valorizar quem está na linha de frente de combate e os que estão nas ruas ou por trabalho ajudando a assegurar serviços essenciais à população, como saúde, segurança, educação e justiça.

A  nova investida contra a categoria parte novamente do inimigo nº 1 do funcionalismo público. Faz parte de uma série de ataques ao funcionalismo dos estados e municípios e da União que já aumentou a alíquota previdenciária para 14%, além de já não terem data-base para reajuste. O aproveitamento da emergência de saúde para estender essa ofensiva a todos os servidores públicos do país escancara a intenção da atual gestão de apequenar os serviços públicos favorecendo a expansão da nova praga com mais corpos e corpos lançados em longas covas comuns depois de espera nos depósitos de cadáveres inseridos em caminhões-frigoríficos.

Se o atual Congresso Nacional aprovar essa proposta vai entrar para a história como coveiro dos flagelados pela desestrutura dos serviços de saúde e dos opositores do isolamento social e outras ações que estão dando certos fora do Brasil. A tragédia que os brasileiros só viam antes na Ásia, na Europa e nos Estados Unidos, agora tem nome de parentes e amigos vítimas de uma sucessão de trapalhadas oficiais que só favoreceram a expansão do caos sanitário e funerário.

O mesmo autor da proposta de congelamento de salários sequer esboça uma leve ideia de montar alguma proposta de recuperação do país. O programa dele é de uma nota só: cortes, cortes e mais cortes aos serviços essenciais prestados à população, especialmente aos mais pobres que só encontram no Estado brasileiro alguma chance de mínima dignidade na vida porque agora na morte estão todos sendo lançados na vala rasa.

Se a proposta for aprovada, os parlamentares vão contribuir para o ministro da Economia atingir em cheio o elo mais frágil da cadeia federativa, os municípios cujas economias são mantidas pelos salários e aposentadorias pagas justamente aos servidores públicos.

Senhor Senador, o seu voto é essencial para evitar o massacre de direitos que irá contribuir não só para o aumento dos óbitos, mas, sobretudo, do peso na consciência dos parlamentares.

Escolha o senador para enviar esse manifesto
Segue abaixo a lista com os e-mails dos senadores: