Agricultura e Desenvolvimento Regional têm a maioria em trabalho presencial.
Folha Press
GauchaZH
Talita Fernandes
21/04/2020
Após quase dois meses da chegada do novo coronavírus ao Brasil, o governo federal tem ao menos 13 dos 22 ministérios com mais da metade das equipes trabalhando de casa. O centro do poder em Brasília viu a rotina alterada após a pandemia, que transformou alguns encontros presenciais em videoconferências e promoveu rodízios entre as equipes para evitar aglomerações.
Levantamento feito pela reportagem com as 22 pastas que integram a Esplanada dos Ministérios mostra que na maior parte dos casos a orientação foi para que servidores priorizem o regime de teletrabalho. Dos 15 órgãos que encaminharam dados para a reportagem, apenas duas pastas têm a maioria em trabalho presencial. São elas Desenvolvimento Regional e Agricultura.
No caso de Desenvolvimento Regional, são em torno de 500 servidores com atividades no local e outros 400 remotamente. De acordo com a pasta, todos do grupo de risco foram afastados, e medidas para maior distanciamento social foram adotadas.
O Ministério da Agricultura é o que tem uma diferença maior entre os que exercem trabalho presencial. Apenas 18,7% estão em teletrabalho. A pasta explica que realiza diversas atividades consideradas essenciais, segundo decreto presidencial, como vigilância e certificações sanitárias e fitossanitárias; prevenção, controle e erradicação de pragas dos vegetais e de doença dos animais; inspeção de alimentos, produtos e derivados de origem animal e vegetal; e vigilância agropecuária internacional.
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