Ser “Sem Gravata” é falar descomplicado o que antes falávamos em mais palavras.
PORTAL DO MAGISTRADO
28/06/2018
É se tornar flexível, e não enclausurado em torres de marfim compostas por ideias (e pessoas) “mofadas” pelo atraso mental, pela “gravata” na cabeça que tanto combatemos. Ser “Sem Gravata” é enxergar o Direito não como um fim em si mesmo, mas como uma ferramenta potente, capaz de fazer crescer indivíduos, empresas e países.
Mas desengravatar-se, antes de significar uma “atitude”, também pode se traduzir em deixar de pertencer exclusivamente a um certo “molde”. No caso deste que aqui escreve, do “molde” de ser branco, homem, heterossexual e relativamente bem de vida.
Por tempo demais o Direito foi o refúgio do estereótipo de classe no Brasil. Perpetuamos em nossa profissão a barreira tão visível que separa o rico do pobre, o branco do negro e a mulher do homem.
Certo, mais negros se juntaram às nossas fileiras. O Direito hoje recebe novas advogadas que colegas do sexo masculino. E o tema LGBT, antes confinado a piadas e à discriminação ostensiva, ganhou as salas de reunião e as conversas sérias de grupos de diversidade.
Para ler na fonte, clique aqui