O presidente da Câmara quer conversar com líderes sobre o impacto financeiro das mudanças propostas ao texto do governo

METRÓPOLES
03/05/2019

presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira (03/05/2019), que vai conversar com o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho, para avaliar os impactos das mudanças no texto da reforma da Previdência em discussão na Comissão Especial. Para o parlamentar, é importante definir uma meta de economia para a proposta e discutir os impactos de cada medida com líderes da Casa.

“Às vezes a gente tem uma boa ideia, mas não sabe qual é o impacto na Previdência. Um trilhão [de reais] é o objetivo, mas não é o bilhete premiado. Temos que focar em um número de referência e olhar as propostas das emendas apresentadas pelos deputados, apresentar os impactos e avaliar até onde podemos ir”, comentou.

Ao chegar à Câmara, ele disse ainda que vai conversar com líderes para avaliar se há condições de colocar em votação na Casa a proposta que prevê a autonomia do Banco Central. Ele se disse otimista em relação à votação da medida que combate fraudes na Previdência, prevista para ocorrer nesta segunda-feira no Senado. “O presidente Davi Alcolumbre está trabalhando. Aliás, ele tem sido uma grande surpresa”, disse Maia.

“Tem demonstrado ter um talento político fundamental nesse momento de mudança. Tenho certeza que a mesma competência que ele teve na semana passada, terá hoje”, avaliou. Maia reiterou a importância da MP. “Ela que nos dá tranquilidade para tirar da PEC da Previdência a aposentadoria rural, que representa hoje 35% das despesas. Mas o aposentado no campo não representa 10%”, comparou o deputado.

O presidente da Câmara ainda informou que nesta semana já colocará em tramitação o projeto de lei que define novas regras para licitações e a Proposta de Emenda à Constituição 70 que torna mais célere o trâmite de medidas provisórias na Câmara e no Senado.

“Vou distribuir amanhã essa proposta. O discurso muitas vezes é verdadeiro, outras não, de que os senadores não têm tempo. Muitas vezes a Câmara é criticada de forma equivocada. São dois temas importantes e vamos começar a discutir com os líderes outras pautas das próximas semana”, adiantou.

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