“A música que todos deveriam saber a letra”. Com esse título, o Conselho Nacional do Ministério Público lançou, em cerimônia nesta segunda-feira, 10 de dezembro, um videoclipe em celebração aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos

CNMP
10/12/2018

A campanha é uma iniciativa da Presidência do CNMP, com apoio da União Europeia. O lançamento foi feito pela presidente do Conselho, Raquel Dodge, no Plenário do órgão, em Brasília.

Raquel Dodge explicou que o objetivo do videoclipe, cantado pela rapper Karol Conka e com participação especial da cantora Daniela Mercury, é contribuir para a difusão da Declaração e a memorização de seu texto, principalmente pelas novas gerações. “Os jovens precisam conhecer o conteúdo deste documento para que a história de desrespeito aos direitos humanos, como superioridade de raça e supremacia de uns sobre outros, não se repita. Devemos ser todos construtores de sociedades democráticas e de ambientes de justiça, fraternidade e solidariedade”, disse.

A presidente do CNMP também afirmou que a Declaração talvez seja o documento mais importante do Século XX, pois, a partir de seu texto, surgiram os principais tratados firmados entre as nações e muitos modelos de Constituição, inclusive a brasileira, de 1988. “Por isso, o CNMP marca esta data tão importante. A Declaração resume a essência do mundo moderno: respeito à dignidade humana e às diferenças culturais, e estímulo à convivência pacífica entre os povos”.

A secretária de Diretos Humanos e Defesa Coletiva do CNMP, Ivana Farina, contou que a ideia de lançar o videoclipe veio da percepção de que, 70 anos após a edição da Declaração, o Brasil ainda não conseguiu fazer com que o texto atinja pessoas como analfabetos e marginalizados. “Só mesmo a música para prender a atenção e emocionar. Essa causa abraçada pelo Conselho é da sociedade brasileira. Falo, também, em nome dos muitos voluntários que participaram da gravação abrindo mão do cachê”.

Por sua vez, a encarregada de negócios da União Europeia no Brasil, Cláudia Gintersdorfer, falou que, mesmo depois de tantos anos do lançamento da Declaração, ainda se trabalha para implementar cada uma de suas palavras e destacou a música como a melhor forma de divulgação ampla do texto. “Não podemos considerar que os direitos humanos já são algo garantido. É um trabalho em que cada geração tem responsabilidade específica. Assim, traduzir os artigos da Declaração de uma forma interessante para os jovens é muito importante”.

Além do videoclipe e da música, a campanha conta com outras peças de comunicação para mídia impressa e digital. O material completo pode ser acessado na página www.cnmp.mp.br/amusica.

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