Se somados os dois grupos -cerca de 600 mil servidores na ativa-, o número total chega a 380 mil, o que representa 67% da força de trabalho da União.

GaúchaZH
16/07/2020

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) insiste na volta ao trabalho, um em cada três funcionários públicos federais atua de forma remota em razão da pandemia do novo coronavírus. Ao todo, são 106 mil servidores em home office como forma de proteção.

O levantamento feito pela reportagem não leva em conta 277,7 mil servidores da rede federal de educação -universidades e demais instituições de ensino- que estão em casa por causa das suspensões das aulas.

Se somados os dois grupos -cerca de 600 mil servidores na ativa-, o número total chega a 380 mil, o que representa 67% da força de trabalho da União.

Para a maioria dos servidores ainda não há prazo para volta a seus postos. Dos 23 ministérios, apenas 6 têm planos para retomada das atividades presenciais -desses, 3 já em curso.

Outras 11 pastas ou estão com protocolos em elaboração ou ainda não fizeram nenhum tipo de planejamento. Seis não se manifestaram.

Em todo o governo, em junho, 6.000 servidores foram afastados por estarem infectados pela Covid-19 ou tiveram contato com quem teve a doença. Outros 5 mil estão licenciados por motivos de saúde não especificados.

Dos 3.400 servidores ligados à Presidência da República, 108 (3,8%) foram afastados após testarem positivo. Desses, 77 já estão recuperados e 31 casos, em acompanhamento.

Um dos casos mais recentes é o do próprio presidente. Bolsonaro foi diagnosticado com o vírus na terça-feira (7) e despacha do Palácio do Alvorada, residência oficial.

Desde o início da crise, o presidente foi contra o isolamento e não determinou, de maneira obrigatória, o distanciamento social no serviço público.

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